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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CASO PATRÍCIA ACIOLI> PMs mataram juíza para evitar prisão, diz delegado

Os três PMs suspeitos de assassinar a juíza Patrícia Acioli, morta há um mês, planejaram o crime para numa tentativa de evitar que ela decretasse a prisão deles, em razão da morte de um suspeito, de acordo com o delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios.Os suspeitos são o tenente Daniel dos Santos Benites, os cabos Sergio da Costa Junior e Jefferson de Araújo Miranda, todos lotados no 7º Batalhão (São Gonçalo). Eles já estavam presos no BEP ( Batalhão Especial Prisional), em Benfica, zona norte.
Segundo o delegado, eles receberam no dia 11 a informação de que Acioli decretaria a prisão deles por participar da morte de Diego da Conceição Beliene, 18, em junho, no morro do Salgueiro, em São Gonçalo.
A prisão dos três PMs pelo assassinato do adolescente foi decretada por Acioli, horas antes de sua morte. O crime tinha sido registrado na 72ª DP (São Gonçalo) como auto de resistência (morte em confronto com a polícia). No entanto, testemunhas afirmam que tratou-se de um assassinato.
O assassinato da juíza era uma tentativa de evitar a decisão, que eles não sabiam já estar oficializada.
Segundo Ettore, Junior e Benites aguardaram a saída da magistrada numa moto em frente ao Fórum de São Gonçalo. Eles a seguiram até a casa de Acioli em São Gonçalo. Miranda se juntou ao grupo em momento não divulgado e participou da emboscada, segundo a polícia.

VIATURA
O inquérito aponta que o crime foi planejado um mês antes, quando Acioli expandiu o número de investigados pela morte de Diego Beliene, em junho. Eles preparam o crime a ser deflagrado quando tivessem a indicação de que teriam prisão declarada.
As investigações apontam que os três usaram uma viatura do 12º Batalhão (Niterói) para analisar o bairro onde a juíza morava. Eles escolheram uma viatura sem GPS.
A polícia ainda não concluiu as investigações. Eles receberam a informação da advogada que os representava no processo. Ettore afirmou que não poderia ainda dizer se ela pode estar envolvida no crime.Do Bol

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