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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DIA DO REPÓRTER FOTOGRÁFICO - 02 DE SETEMBRO

Foto:proparnaiba.com
Existem muitas classes profissionais que propiciam fascínio: médicos, policiais, jornalistas, juristas, bombeiros e várias outras. É a visão romântica que as torna atrativas. A sociedade, de um modo geral, tem a ideia de que estes profissionais possuem o poder de transfomar o mundo.
As imagens de televisão mostram, nos seus "planos de corte", o repórter-fotográfico em ação, com as suas aparatosas máquinas e objetivas em riste, nos gabinetes ministeriais ou nos palcos de guerra; nos tribunais, nos estádios e em espaços onde campeia a conflitualidade. O espetáculo, o estar perto dos poderes e a atuação sobre o fio da navalha fazem do repórter um herói e uma testemunha privilegiada dos acontecimentos que são notícia.
Não é por acaso que o cinema tem dedicado algumas películas à nossa atividade, em que o protagonista é um repórter-fotográfico. El Salvador; Debaixo de fogo; Blow up - a história de um fotógrafo; Primeira página e Repórter indiscreto, para referir os mais conhecidos. Como não será pura coincidência, o fato de todos os filmes relacionarem as aventuras dos fotógrafos de imprensa com a violência e a morte.
A angústia, a dor, o sofrimento humano, o mórbido, são apenas exemplos das fotos de imprensa mais premiadas. Os grandes prémios de fotojornalismo, normalmente, contemplam imagens chocantes — guerra, tragédias, cataclismos, tumultos, conflitos sociais, racismo. Isso porque o fotojornalista "estava lá" em pessoa, testemunhou os fatos, registou-os e transmitiu-os à sua maneira.
A World Press Photo, edição de 2001, distinguiu um trabalho do jornalista dinamarquês Erik Refner, entre 50 mil fotos presentes a concurso, que retrata o cadáver de uma criança a ser preparado para o enterro, num campo de refugiados do Paquistão.
O fotojornalista é visto como alguém que se furta ao convencional; ao social e politicamente corretos. Temos, por vezes, de fugir à ortodoxia e à normalidade, embora sem desvios éticos e de deontologia para se conseguir desempenhar a missão, dada a dificuldade em transpor os muros altos dos poderes instalados, que condicionam a nossa atividade, mais do que a de qualquer outro jornalista.Volte sempre: http://www.portalescolar.net/2011/07/dia-do-reporter-fotografico-02-de.html#ixzz1WkkQ4O9H

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