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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Após blindagem na Câmara, oposição quer levar Pimentel ao Senado

Depois de conseguir derrubar o requerimento de convocação do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, na Câmara dos Deputados, agora é a vez dos senadores de oposição tentarem conseguir a aprovação do pedido. Segundo o líder da oposição no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento de convocação de Pimentel, a tentativa de aprovar a ida do ministro à Casa será votada na próxima terça-feira (13).
Na última quarta-feira, deputados da base governista conseguiram derrubar o pedido de convocação de Pimentel na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O requerimento, de autoria dos deputados Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Nilson Leitão (PSDB-MT), foi rejeitado por 13 votos a 5. A oposição queria que Pimentel explicasse denúncias de que teria se beneficiado ao prestar consultoria a uma empresa que foi contratada, posteriormente, pela prefeitura de Belo Horizonte - onde Pimentel foi prefeito.
Se a oposição conseguir convocar Pimentel, o ministro terá mais denúncias das quais se defender. Neste fim de semana, novas acusações contra ele foram veiculadas em grandes jornais. O Globo deste domingo traz a informação de que a empresa Convap teria ganhado duas licitações com a prefeitura de Belo Horizonte, por meio de um consórcio, e assinado contratos no valor total de R$ 95,3 milhões. A assinatura dos contratos, de acordo com o jornal, teria acontecido meses depois de uma consultoria prestada pela P-21, a empresa de Pimentel, e o convênio teria sido assinado mesmo com a Convap devendo R$ 475 mil à prefeitura em taxas e tributos. Para um especialista ouvido pela reportagem do jornal, a decisão de não pedir um certificado de quitação de débitos seria um indício de favorecimento.
No sábado, o jornal O Estado de S.Paulo veiculou que a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), principal cliente da empresa de consultoria de Pimentel, teria conseguido indicar pessoas para ocuparem cargos na pasta. À revista Época, que fez entrevista exclusiva com Pimentel no sábado, o ministro se defendeu e alegou não ter feito "nada ilegal" ao faturar R$ 2 mi com sua empresa de consultoria. De http://www.jb.com.br/

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