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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

JW X JOÃO: Johnnie Walker acusa cachaça brasileira de plágio

Johnnie Walker acusa cachaça brasileira de plágioA cachaça mineira João Andante, criação de quatro amigos que estavam no último ano do ensino médio, incomodou a Diageo, gigante inglesa dona do uísque Johnnie Walker. Agora a insatisfação ganhou contornos reais e a multinacional tenta tirar a suposta concorrente do mercado, sob acusação de plágio (João Andante é uma tradução de Johnnie Walker). A cachaça, que nasceu em 2003, vende cerca de 200 garrafas por mês. Mesmo sem oferecer perigo aparente, a Diageo resolveu entrar na briga pelo seu nome.
O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual concedeu registro à João Andante em fevereiro deste ano, mas a companhia inglesa solicitou ao órgão que anule a decisão. A Diageo argumenta que a marca mineira tem sido associada à sua criação como “um primo do interior de Johnnie Walker, que imigrou para o Brasil durante a I Guerra”, e que resolveu fabricar cachaça ao invés de uísque. “As ações adotadas contra os fabricantes da bebida 'João Andante' têm, por enquanto, apenas cunho administrativo e extrajudicial por conta da semelhança entre os sinais em discussão", diz a multinacional.
Como era de se esperar, o caso só conseguiu, por enquanto, fazer propaganda gratuita para a cachaça. A partir de 2012, por exemplo, os donos da João Andante, que nem a tem como negócio principal, mudaram a encomenda de 200 garrafas mensais para 4 mil. Se a propaganda espontânea der mesmo resultado, espera-se que os mineiros vendam 550 garrafas por mês. Cada uma custando R$ 40, seria gerada uma receita potencial de quase R$ 2 milhões: muito mais que os R$ 96 mil deste ano. por James Martins//http://www.bahianoticias.com.br/

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