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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

POLITICA> Mesa do Senado aprova pedido de informações por escrito a Pimentel

A Mesa Diretora do Senador aprovou nesta terça-feira (20) requerimento com pedido de informações por escrito ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O documento com perguntas, de autoria do senador Álvaro Dias (PMDB-PR), será entregue ao ministro, que terá 30 dias para responder.
No requerimento, Dias pede que Pimentel explique denúncia de suposta irregularidade em trabalho de consultoria entre 2009 e 2010, antes de assumir cargo no ministério.
Nas últimas semanas, a base aliada na Câmara e no Senado barrou pedidos de convite e convocação do ministro para prestar esclarecimentos em comissões.
Em entrevista na semana passada, a presidente Dilma afirmou considerar "estranho" que o ministro dê explicações sobre sua "vida privada, a vida pessoal passada".
Perguntada se Pimentel não deveria ir ao Congresso explicar as denúncias, a presidente falou sobre o assunto pela primeira vez: “O governo não acha nada. O governo só acha o seguinte: é estranho que o ministro preste satisfações no Congresso da vida privada, da vida pessoal passada dele. Se ele achar que deve ir, ele pode ir, se ele achar que não deve ir, ele não vá. Agora, sobre assuntos do governo é obrigado a ir.”
Denúncias
No começo de dezembro, reportagem do jornal "O Globo" apontou que Pimentel recebeu R$ 2 milhões com sua empresa P-21 Consultoria e Projetos Ltda., entre 2009 e 2010, após deixar o cargo de prefeito de Belo Horizonte e antes de assumir vaga no ministério de Dilma.
Segundo o jornal, um dos clientes foi a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) para o trabalho de "consultoria econômica e em sustentabilidade". Dirigentes da federação, que, segundo “O Globo”, pagou R$ 1 milhão pelo trabalho, disseram ao jornal desconhecer o trabalho realizado por Pimentel. Outro cliente, a construtora mineira Convap, teria pago R$ 514 mil pela consultoria.
Em outra reportagem publicada dias depois, "O Globo" cita outro contrato em que o ministro teria recebido R$ 400 mil de empresa pertencente ao filho de um sócio de Pimentel em sua consultoria. Depois, o jornal "Folha de S.Paulo" informou que esta empresa manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte quando Pimentel era prefeito. Fonte G1

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