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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Lixo hospitar: uma novela sem fim?

 Lixo hospitar: uma novela sem fim? PE 247 O caso da importação do lixo hospitalar dos Estados Unidos como matéria-prima para a indústria de confecções de Pernambuco, no Agreste do Estado, começa a ganhar ares de enredo de novela. O advogado Gilberto Lima, da empresa Na Intimidade, acusada de importação ilegal, feita pelo Porto de Suape, disse ao Blog do Jamildo que vai processar a empresa americana Teximport, responsável pela remessa da carga. A hipótese surgiu às vésperas da devolução do lixo ao país de origem, que deve ser embarcada neste sábado (31).
Sem explicar o porquê da ação judicial, o advogado que representa a empresa que supostamente importou o lixo hospitalar americano, frisou “chicote vai mudar de mãos”. “Quem dela for sócio vai arcar com todas as consequências, os danos morais, na mesma proporção em que a Na Intimidade foi atingida. O chicote vai mudar de mãos”, prometeu.
A utilização do lixo hospitalar como matéria prima no Polo de Confecções do Agreste não era nenhuma novidade para a indústria local, como mostraram algumas reportagens a respeito da polêmica em outubro de 2011, quando um contêiner vindo dois EUA foi apreendido pela Alfândega da Receita Federal do Brasil, no Porto de Suape.
A carga, que continha lixo americano, estava identificada como tecidos com defeitos e seria enviada à cidade de Santa Cruz do Capibaribe. A partir de então, foi realizada uma vistoria com auditores da Receita Federal do Brasil e foi revelado que a carga teria lençóis sujos, seringas, luvas usadas, entre outros.

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