Temendo uma queima de arquivo, o Conselho de Ética do Senado enviará ofício ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) comunicando a preocupação com o fato de o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, estar dividindo uma cela com outros presos, na Papuda, em Brasília. "Tem tanta coisa envolvida, tanta gente com medo do senhor Cachoeira. Colocá-lo em uma cela com não sei mais quantos presos, daqui a pouco ele aparece morto. A União é responsável pela vida do senhor Cachoeira", afirmou o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Ele fez uma comparação com a morte de Paulo César Farias, tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Depois de fazer uma visita ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, na terça-feira, o Conselho de Ética formalizou ontem o pedido de compartilhamento das informações da operação Monte Carlo, da Polícia Federal, deixando claro que a solicitação se refere somente aos dados relacionados ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). No requerimento, o conselho se compromete ainda com a manutenção da cláusula de sigilo.
"Ele (Lewandowski) não expressou nenhuma decisão a respeito. Entretanto, reconheceu precedentes iguais a esse que podem embasar o pedido do conselho", afirmou o presidente do Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), deixando claro que não há prazo para a decisão do ministro.
Lewandowski já negou pedido anterior do Senado, alegando que o inquérito está sob segredo de Justiça.
Demóstenes tem até a próxima quarta-feira para apresentar sua defesa prévia ao conselho, que acatou representação do PSOL para abertura de processo por quebra de decoro, devido à relação do senador goiano com Cachoeira. Depois disso, o relator da representação, senador Humberto Costa (PT-PE) tem cinco dias úteis para apresentar um parecer preliminar, afirmando se há ou não indícios de quebra de decoro por parte de Demóstenes. Da Agência O Globo
Ele fez uma comparação com a morte de Paulo César Farias, tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Depois de fazer uma visita ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, na terça-feira, o Conselho de Ética formalizou ontem o pedido de compartilhamento das informações da operação Monte Carlo, da Polícia Federal, deixando claro que a solicitação se refere somente aos dados relacionados ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). No requerimento, o conselho se compromete ainda com a manutenção da cláusula de sigilo.
"Ele (Lewandowski) não expressou nenhuma decisão a respeito. Entretanto, reconheceu precedentes iguais a esse que podem embasar o pedido do conselho", afirmou o presidente do Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), deixando claro que não há prazo para a decisão do ministro.
Lewandowski já negou pedido anterior do Senado, alegando que o inquérito está sob segredo de Justiça.
Demóstenes tem até a próxima quarta-feira para apresentar sua defesa prévia ao conselho, que acatou representação do PSOL para abertura de processo por quebra de decoro, devido à relação do senador goiano com Cachoeira. Depois disso, o relator da representação, senador Humberto Costa (PT-PE) tem cinco dias úteis para apresentar um parecer preliminar, afirmando se há ou não indícios de quebra de decoro por parte de Demóstenes. Da Agência O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário