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terça-feira, 1 de maio de 2012

BRASIL: Inadimplência de empresa tem maior alta em 2 anos> Aumento foi de 18,8% sobre março de 2011

A inadimplência das pessoas jurídicas registrou aumento de 18,8% em março sobre o mesmo período do ano passado, de acordo com a pesquisa da Serasa Experian, divulgada nesta segunda-feira (30). Essa foi a maior alta verificada em dois anos para o mês de março, segundo o levantamento.(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informava que a alta na inadimplência em março havia sido de 18,08%. Posteriormente, a Serasa retificou o dado, para uma alta de 18,8%. A reportagem foi corrigida às 10h04.)

Em relação a fevereiro, o avanço foi de 11,06%. Já na comparação entre os acumulados de janeiro a março de 2012 e igual período do ano anterior,o crescimento foi de 21,01%.
Na avaliação dos economistas da Serasa, a elevação da taxa neste mês pode ser atribuída ao fato de março ter maior número de dias úteis, em razão do Carnaval.
"Isso contribuiu para que muitas ocorrências de inadimplência de fevereiro fossem registradas em março, elevando o indicador". Entre outros fatores estão também, de acordo com os economistas, o aumento da inadimplência do consumidor e o crédito para empresas ainda com juros elevados.

Segundo a Serasa, na relação anual, deve ser destacado que, em 2011, o Carnaval caiu em março, definindo menor número de dias úteis na base de comparação. "Portanto a evolução da inadimplência em março 2012 já era esperada", disseram os economistas, por meio de nota.
Tipos de dívida
No primeiro trimestre do ano, o valor médio das dívidas não bancárias, que incluen cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, ficou em R$ 783,40, crescimento de 3,4% sobre o mesmo período de 2011.
Já as dívidas com bancos tiveram valor médio de R$ 5.273,76 - alta de 2,8% sobre o acumulado de janeiro a março do ano anterior.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio no primeiro trimestre foi de R$ 1.884,80, com elevação de 11,7% sobre igual acumulado de 2011.

Já os cheques sem fundos tiveram, nos três primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.210,76, representando um aumento de 9,0%, quando comparado com o primeiro trimestre do ano anterior. Fonte G1

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