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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Greve do Metrô e CPTM 6 milhões de pessoas prejudicadas na Capital e na Grande São Paulo

O Sindicato dos Metroviários decidiu pela greve, por tempo indeterminado, após uma audiência de conciliação com o Metrô. Após terminar sem acordo a audiência de conciliação entre o sindicato dos metroviários e representantes do Metrô de São Paulo no Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região, no centro, a desembargadora Anélia Li Chum determinou que 100% dos metroviários deverão trabalhar nos horários de pico, ou seja, das 5h às 9h e das 17h às 20h. Nos demais horários, a categoria teria que colocar no mínimo 85% dos funcionários para trabalhar. Em caso de descumprimento da decisão, o sindicato fica sujeito à multa diária de R$ 100 mil. Pela decisão, os metroviários também ficaram proibidos de realizar catraca livre. Os metroviários ainda realizarão uma assembleia na noite desta quarta par a decidir os rumos da greve.
Os metroviários pedem reajuste salarial de 5,13%, 14,99% de aumento real, vale alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% para o vale refeição. A Linha 4 (Amarela), operada pela iniciativa privada, deverá funcionar normalmente, informou a concessionária Via Quatro.
CPTM. A exemplo dos metroviários, os funcionários da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) que trabalham nas linhas 11-Coral, que liga a estação da Luz, no Centro, à estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, e 12 (Safira), que vai do Brás até Calmon Viana, no município de Poá, também entraram em greve à 0h desta quarta-feira, 23, por tempo indeterminado.
A paralisação foi decidida em assembleia realizada na noite de terça-feira na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, que representa os funcionários destas duas linhas. Os trabalhadores querem 10,83% de aumento, sendo 5,83% de reposição e 5% de aumento real. A CPTM ofereceu apenas 6,17%, mas o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) propôs 7,05%.
As negociações da categoria com a CPTM começaram em março e, em maio, passaram a ser intermediadas pela Justiça trabalhista. Por Marcos Antonio Coutinho - Correspondente doTabocas Noticias em São Paulo

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