Vinícius Ferraz de A. Simões*
Já escrevi sobre a luta dos professores pelo reconhecimento dos 22,22%, mas devo voltar ao assunto de forma política, demonstrando, mais uma vez, meu apoio a milhares de pais e mães que sentem a violação de um direito.
Direito esse garantido – e reconhecido pela população – aos solidificadores de uma sociedade fundada em princípios morais e éticos, promotores de um mundo baseado no direito de livre expressão, capaz de libertar qualquer ser humano das amarras ditatoriais.
Ditadura que em um passado não muito distante era ferida diariamente pela luta sindical, tendo – na vanguarda – militantes do Partido dos Trabalhadores (PT). Para os “companheiros” de causa, um petista jamais trairia sua missão de lutar pelo direito que tanto foi obliterado por militares.
Hoje, no entanto, temos um filiado ao dito partido cortando garantias e se transformando em um ditador, agindo com deslealdade. Resumindo: está negando o seu passado, esquecendo-se dos comícios inflamados contra a situação. Esse homem é o nobre Governador Jaques Wagner.
Cabe aqui, mesmo com a resposta presumida, uma pergunta: alguém esperava ação ditatorial de um partidário de esquerda que, no Brasil, tanto pregou uma luta contra regimes opressores? Com certeza não. Mas para quem disse que acreditava, também não errou. Wagner foi eleito sob a égide do governo Lula.
Logo, não foi credenciado pelas propostas, mas por imagem vinculada ao populista ex-presidente. O lulismo, inclusive, muito bem difundido no território nordestino devido às políticas assistencialistas, mas de pouco vínculo com o benefício da população. Para não nos desviar, voltemos ao centro da discussão. O atual governador é um misto de imprudência e falta de humildade. Ele precisa assumir o erro que cometeu e extirpar do meio educacional a tentativa ridícula de jogar a população contra os professores.
Vejo no Governador, um político de falácia, sem muita qualidade administrativa. Ele se preocupa tanto com os produtores rurais, em especial aos de baixo poder aquisitivo, que enquanto o estado atravessa a pior seca dos últimos 45 anos, ele vai ao Vaticano.
Poupe a população da sua omissão, aja com respeito aos milhões de votos conferidos a você. Não me surpreendo com nada que ele faz, mas teimo em indagar os meus próprios pensamentos, porque não consigo conceber a ideia de um funcionário (o Governador) agir contra o próprio patrão (a população).
Cortar salário, Planserv, tentar jogar a população contra os professores, obrigá-los a trabalhar sem o direito garantido. Nada disso fará a situação mudar.
A única forma de reverter a situação é atitude. Governador sente à mesa de negociação, reconheça seu erro (tenha humildade para isso) e garanta a integridade intelectual de muitos proveitosos cidadãos que estão por vir, em um estado, que mesmo com um péssimo governador, ainda tem o reconhecimento nacional e se chama BAHIA!
Obs.: Não poderia deixar passar a oportunidade de parabenizar a todas as mães do imenso Brasil. Vocês são luzes em um vale de escuridão, imposto por um mundo coberto de desamor e injustiça. Mas, antes de tudo, o seu filho quando está contigo, sente-se envolto em um mar de paz e felicidade. Saúdo todas vocês em nome da minha mãe, Adilza Ferraz. Um grande abraço, que Deus viva no coração de cada uma, reforçando o compromisso materno! De http://www.tribunadaconquista.com.br/v1/
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