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terça-feira, 8 de maio de 2012

Polêmica: Deputados de Pernambuco querem o fim da Marcha da Maconha

Em países de “primeiro mundo”, como na Holanda, ela é regularizada e pode ser encontrada livremente em espaços regulados pelo governo para o consumo. Nos Estados Unidos, a finalidade é terapêutica. No Brasil, porém, ela é alvo, quase sempre, de polêmicas. A erva Cannabis, popularmente conhecida como maconha no país, entrou de vez nos debates políticos. Em Pernambuco, a Frente Parlamentar em Defesa da Família da Assembleia dos Deputados entrou com uma representação, hoje à tarde, para impedir a Marcha da Maconha, que poderá ser realizada no Recife no dia 20 de maio, na Rua da Moeda (Bairro do Recife).
O deputado estadual Cleiton Collins (PSC), presidente da Frente, esteve com os parlamentares Adalton Santos (PSB) e Ossésio Silva (PRB), no Ministério Público, pedindo a proibição do movimento. Segundo Cleiton, a realização da Marcha é inconstitucional, até porque o uso da maconha no Brasil não é regulamentado. “Temos a obrigação de defender a família. A maconha é a porta de entrada para o crack, que atinge a sociedade pernambucana”, frisou.
O parlamentar, que é pastor e pré-candidato a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, argumenta, ainda, que vem travando debates com os organizadores do movimento. “Já conversei com eles. E mostrei que a maconha não traz benefício algum. Na Holanda, por exemplo, a regularização aumentou o consumo e o governo não tem mais controle de nada. Além disso, vários médicos afirmam que o uso da maconha causa demência. São estudos que comprovam isso”, atestou o parlamentar.
Tendo ou não o pedido aceito pelo Ministério Público, a Frente Parlamentar em Defesa da Família já prepara uma ofensiva contra os “partidários da maconha” (pessoas que apoiam a regulamentação da droga ou que pretendem ir à Marcha). No mesmo dia da passeata no Recife Antigo, os parlamentares estão organizando a Marcha da Família, que sairá do Palácio Joaquim Nabuco até a Avenida Conde da Boa Vista. “Não há interesse dos grupos se encontrarem nas ruas. Temos que mostrar nossa insatisfação… daqui a pouco as pessoas estão contratando bandas para tocar na Marcha da Maconha”, completa Collins. Por Tércio Amaral, da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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