Numa ata praticamente igual a anterior, o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou espaço para mais cortes na taxa básica de juros (Selic). No entanto ressaltou que essas novas quedas têm de ser decididas com “parcimônia”. A tendência de baixa é reforçada por um único e curto parágrafo incluído no documento onde os diretores do Banco Central (BC) falam que trabalham com um novo patamar de juro neutro, ou seja, o juro de equilíbrio da economia brasileira que nem incentiva e nem combate a inflação. O nível estaria mais baixo que antes.
“No conjunto das projeções, estão incorporadas as estimativas de redução da taxa de juros neutra identificada nos últimos anos”, dizem os diretores no trecho acrescentado ao documento.
A ata da reunião da semana passada – quando o Copom decidiu cortar 0,5 ponto percentual da Selic que chegou a 8% ao ano – mostra que o BC vê que a recuperação da atividade econômica doméstica tem se materializado de forma bastante gradual, por outro lado, destaca que o cenário central contempla ritmo de atividade mais intenso neste semestre.
É uma mudança sutil no tom já que na ata da reunião anterior, o colegiado salientava que a desaceleração tinha sido mais intensa do que o esperado.
O Comitê afirmou ainda que é menor a probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais, ou seja, da quebra de algum país como Grécia e Espanha. Por outro lado, o grupo pondera que desenvolvimentos recentes indicam postergação de uma solução definitiva para a crise financeira europeia, e que continuam elevados os riscos associados ao processo de desalavancagem – de bancos, de famílias e de governos –em curso nos principais blocos econômicos.
“Esses e outros elementos, portanto, compõem um ambiente econômico em que prevalece nível de incerteza muito acima do usual. Para o Copom, o cenário prospectivo para a inflação, desde sua última reunião, manteve sinais favoráveis. O comitê ressalta também que, no cenário central com que trabalha, a taxa de inflação posiciona-se em torno da meta em 2012”, afirmou a diretoria do BC. Agência O Globo
“No conjunto das projeções, estão incorporadas as estimativas de redução da taxa de juros neutra identificada nos últimos anos”, dizem os diretores no trecho acrescentado ao documento.
A ata da reunião da semana passada – quando o Copom decidiu cortar 0,5 ponto percentual da Selic que chegou a 8% ao ano – mostra que o BC vê que a recuperação da atividade econômica doméstica tem se materializado de forma bastante gradual, por outro lado, destaca que o cenário central contempla ritmo de atividade mais intenso neste semestre.
É uma mudança sutil no tom já que na ata da reunião anterior, o colegiado salientava que a desaceleração tinha sido mais intensa do que o esperado.
O Comitê afirmou ainda que é menor a probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais, ou seja, da quebra de algum país como Grécia e Espanha. Por outro lado, o grupo pondera que desenvolvimentos recentes indicam postergação de uma solução definitiva para a crise financeira europeia, e que continuam elevados os riscos associados ao processo de desalavancagem – de bancos, de famílias e de governos –em curso nos principais blocos econômicos.
“Esses e outros elementos, portanto, compõem um ambiente econômico em que prevalece nível de incerteza muito acima do usual. Para o Copom, o cenário prospectivo para a inflação, desde sua última reunião, manteve sinais favoráveis. O comitê ressalta também que, no cenário central com que trabalha, a taxa de inflação posiciona-se em torno da meta em 2012”, afirmou a diretoria do BC. Agência O Globo
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