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terça-feira, 3 de julho de 2012

Fraude dos concursos perto da impunidade

Responsável pela revelação da existência da máfia dos concursos, com atuação no Distrito Federal e em todo o país, a ação penal contra os 44 envolvidos no caso está pronta para a sentença. Mas um desfecho inimaginável pode ocorrer. A maioria dos envolvidos nas fraudes pode sair do caso sem uma condenação por falta de uma lei que a enquadre. Autor da denúncia, o Ministério Público Federal pediu a absolvição de todos os candidatos que comprovadamente compraram gabarito para passar na frente de quem se preparou arduamente na intenção de disputar um cargo público.

Nas alegações finais, o procurador da República Francisco Guilherme Vollstedt Bastos defende a condenação de apenas de três personagens do esquema: Hélio Garcia Ortiz, apontado como o líder da máfia; Fernando Leonardo Oliveira Araújo, ex-funcionário do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe); e a mulher dele, Carlimi Argenta de Oliveira. Eles devem responder pelos crimes de violação do sigilo funcional e lavagem de dinheiro.

Durante a investigação policial, ocorrida em 2005, conduzida pelos policiais da Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deco) da Polícia Civil do DF, ficou comprovado que Ortiz depositou R$ 50 mil na conta-corrente da mãe de Carlimi, Marcemi Alves Argenta. Segundo o MP, o dinheiro foi o pagamento pelo negócio. Gráfico do Cespe entre abril de 2001 e agosto de 2003, Fernando Leonardo roubou cadernos de prova de concursos públicos e entregou para Carlimi que, por sua vez, os repassou a Ortiz. O objetivo era solucionar as questões com a ajuda de “pilotos” — profissionais preparados para responder os itens com exatidão — e vender o gabarito para candidatos arregimentados pelo esquema. Leia tudo em http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2012/07/03/interna_brasil,382757/fraude-dos-concursos-perto-da-impunidade.shtml

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