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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Estudo sugere castração para prolongar vida dos homens


Cientistas afirmaram nesta segunda-feira (24) ter encontrado uma evidência na testosterona que pode explicar o porquê de as mulheres viverem mais do que os homens.  O estudo, publicado na revista Current Biology, se baseou em registros genealógicos da aristocracia imperial durante a dinastia coreana Joseon, que durou mais de 500 anos, do final dos anos 1300 até o começo dos 1900. Segundo os dados, a maioria dos homens, incluindo reis e membros da família real, morreu com idades entre 40 e 50 anos. Mas os eunucos - homens que foram castrados por acidente ou por causa de benefícios sociais - viviam, em média, 70 anos.
O autor do estudo, Kyung-Jin Min, da Universidade Inha da Coreia do Sul, explicou que a razão para esta diferença de idade está no hormônio masculino. "A testosterona é conhecida por aumentar a incidência de doença cardíaca coronariana e por reduzir a função imunológica nos homens." A castração "remove a fonte de hormônios sexuais masculinos" e, destacou o estudo, a prática já demonstrou ajudar indivíduos do sexo masculino a viver mais. A castração também acaba com a possibilidade de reprodução, que Kyung-Jin também disse ser um fator de redução do tempo de vida. Segundo "uma das principais teorias sobre envelhecimento, isso ocorre às custas da reprodução", afirmou, porque o corpo tem uma energia limitada que pode ser usada tanto para manter a função reprodutiva quanto para manter todo o restante do organismo. Mas embora os eunucos não pudessem ter filhos biologicamente, eles se casavam, adotavam e criavam filhos e mantinham vidas muito similares às dos homens não castrados na época. "A fim de eliminar fatores sócio-econômicos que pudessem ter afetado a longevidade, a expectativa de vida dos eunucos foi comparada à dos homens de outras famílias Yan-ban (da nobreza) com status sócio-econômico parecido", disse Kyung-Jin. E "para excluir fatores genéticos que pudessem ter afetado a longevidade, comparamos a expectativa de vida dos eunucos com a de múltiplas famílias da nobreza Yan-ban", acrescentou. Os homens modernos que querem prolongar a vida poderiam considerar "uma terapia de redução da testosterona", mas Kyung-Jin afirmou que a ideia ainda é prematura. De um lado, não está claro se há algum efeito se a terapia fosse iniciada em idade mais avançada, uma vez que os eunucos eram todos castrados quando crianças. De outro, o tratamento poderia ter efeitos colaterais, uma vez que alguns homens poderiam pensar que não valeria à pena viver mais, considerando as limitações impostas pela terapia. "Nós precisamos considerar os efeitos colaterais disto, principalmente, da redução do desejo sexual nos homens", concluiu. De http://noticias.bol.uol.com.br/

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