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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Morte do primo do goleiro Bruno foi passional, diz polícia


Rayder Bragon Do UOL, em Belo Horizonte
A Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta terça-feira (4) que a morte de Sergio Rosa Salles, primo do goleiro Bruno que foi assassinado em Belo Horizonte (MG) em agosto, foi um crime passional e descartou ligação do episódio com o processo sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do jogador. Salles era um dos réus do processo e colaborou com a polícia na época da investigação do caso. 
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o autor do crime já foi identificado, mas ainda não foi preso. A polícia não deu mais detalhes sobre a suposta motivação passional.
A morte de Camelo, como era conhecido o primo do jogador, ocorreu no dia 22 do mês passado no bairro Minaslândia, região norte da capital mineira. A vítima levou seis tiros após ser perseguido em ruas do bairro por um homem em uma motocicleta.
Ele iria, juntamente com Bruno e mais seis pessoas, a júri popular, ainda sem data definida. Ele aguardava o julgamento em liberdade. Os réus são acusados de matar Eliza Samudio, cujo corpo nunca foi encontrado. A morte da vítima, contudo, foi reconhecida pela Justiça.
Por Camelo ser considerado peça-chave no processo judicial, a polícia investigava se a morte seria queima de arquivo. O delegado que cuidava do caso, contudo, preferiu esperar a conclusão das investigações. “É a investigação que vai definir a motivação [para o crime]. Se é droga, se é desentendimento, se é queima de arquivo”, disse o delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia do crime. 

Policiais envolvidos

A investigação sobre o assassinato de Salles foi assumida pela Corregedoria da Polícia Civil mineira no último dia 27 por conta de uma das linhas de investigações versarem sobre a suposta participação de policiais civis na morte de Camelo.
Essa hipótese foi descartada, de acordo com a assessoria da corporação, que afirmou ter recebido as informações do desfecho do caso pelo corregedor-geral de Polícia Civil mineira, Renato Patrício Teixeira.
O órgão havia retirado do Departamento de Investigações de Minas Gerais a incumbência de solucionar a morte de Salles após acatar pedido da Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público.
Em nota, a corregedoria tinha afirmado que Salles, durante a fase de investigações sobre o desaparecimento de Eliza, havia dito à Justiça ter sofrido constrangimentos no DHPP.
“Para evitar qualquer dúvida em relação à transparência das investigações, a Corregedoria então resolveu assumir a presidência do inquérito”, informou na ocasião a nota da polícia.
A corregedoria, desde então, estava colhendo o testemunho de familiares e conhecidos de Camelo.

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