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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Mulher mais rica do mundo disputa controle de negócios com os filhos

Do UOL, em São Paulo
A australiana Gina Rinehart, mulher mais rica do mundo, disputa com três de seus quatro filhos o controle do fundo que administra as finanças da família. Ela comanda a Hancock Prospecting Pty Ltd, uma das maiores mineradoras privadas do mundo.
Nesta quarta-feira (12), os advogados da bilionária e os filhos dela mantiveram negociações preliminares sobre o caso.
Em 1988, o pai de Gina, Lang Hancock, criou um fundo avaliado em US$ 4 bilhões tendo os quatro filhos dela como beneficiários. A mãe queria que os filhos lhe transferissem o controle de longo prazo desse fundo. Os três filhos mais velhos --Hope Rinehart Welker, Bianca Rinehart and John Hancock-- se recusaram e iniciaram na Justiça uma disputa para removê-la do comando.
A filha mais nova, Ginia, 26, inicialmente também se opôs à mãe, mas depois mudou de ideia e ficou ao lado dela. 
A bilionária tentou manter o caso em segredo, alegando que a revelação dos detalhes colocaria em risco a segurança de sua família. Porém, a Suprema Corte do Estado australiano de Nova Gales do Sul decidiu pela divulgação dos detalhes.
No ano passado, quando uma parcela das ações do fundo deveria ter sido entregue aos beneficiários, ela decidiu adiar essa entrega até a data mais avançada prevista, 2068 --quando terá 114 anos. Ela diz que o imposto sobre ganhos de capital que incidiria sobre a transferência das ações arruinaria seus filhos. Ela também descreveu os três filhos como preguiçosos e mimados.
Gina é filha única de Lang Hancock, considerado o homem que descobriu o maior de depósito de minério de ferro do mundo em Pilbara, no oeste da Austrália. Após a morte do pai, em 1992, ela disputou com a terceira mulher dele o comando da empresa, e venceu.

Salário de R$ 4 por dia na África

Gina Rinehart criou polêmica na semana passada ao afirmar que a Austrália está ficando muito cara para as mineradoras e que conseguiria contratar trabalhadores na África por menos de US$ 2 por dia (cerca de R$ 4).
“As evidências são inquestionáveis de que a Austrália está ficando cara demais e pouco competitiva para negócios voltados à exportação”, disse Rinehart em uma rara aparição pública no Clube de Mineração de Sydney. Um vídeo com a fala da bilionária foi divulgado no site da entidade.
“Os africanos querem trabalhar, e seus trabalhadores desejam trabalhar por menos de US$ 2 por dia”, disse ela. “Tais números me fazem ficar preocupada com o futuro desse país”, disse. “Estamos nos tornando uma nação de alto custo e alto risco para investimentos.”

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