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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

GO: Alunos montam sala de aula na rua em protesto pela demora em reforma de escola


Uma sala de aula foi improvisada na rua em frente ao Colégio Estadual Hertha Layser, em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, como protesto pela não conclusão da reforma da unidade escolar. As obras se arrastam por dois anos e, na terça-feira (27), cerca de 100 estudantes e familiares promoveram uma manifestação pela reabertura da escola. 
Desde o início da reforma, 400 estudantes foram remanejados para salas na Casa da Criança e no salão paroquial da Igreja São Cristóvão. Segundo a estudante Laysla Morais Miranda, 16, estes locais não possuem estrutura para os alunos estudarem. Cursando o segundo ano, do nível médio, ela diz que na Casa da Criança há mau cheiro devido ao esgoto que escorre do andar de cima, as vidraças estão quebradas e quando chove as salas ficam molhadas. “Fomos protestar porque queremos voltar para a escola, onde faltam apenas 15% das obras para serem concluídas. Lá está melhor do que na Casa da Criança e no salão paroquial”. Os manifestantes levaram vassouras, baldes e materiais de limpeza para tentar limpar a escola e mostrar que seria possível o retorno dos estudantes ao local. Mas a entrada foi proibida pela Polícia Militar. Durante a mobilização, os estudantes tiveram aulas no meio da rua, com disciplinas separadas, mas sem o quadro negro. Para mãe da estudante Laysla, Marli Leite de Morais Miranda, a situação atual dos alunos é de calamidade. “A nossa expectativa é de que a reforma seja concluída. Minha filha está num local apertado e com medo de terminar o nível médio sem poder voltar à escola”. Segundo informações da Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras), a escola deve ser entregue em 2013 para o início das aulas. Em relação à reforma, ainda é preciso uma nova licitação para a conclusão das obras. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação alegou que os prédios foram alugados para atender os alunos, mas devido às reclamações os locais podem ser alterados até que a reforma seja concluída. Não há prazo para as mudanças. Do UOL Noticias

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