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terça-feira, 26 de março de 2013

Viver sozinho, e não solidão, aumenta mortalidade em 26%

Thales Stadler/Abcdigipress
Do UOL, em São Paulo 
A solidão já foi apontada como um grande fator que pode antecipar a morte. Mas um novo estudo indica que viver sozinho, mesmo que feliz com isso, aumenta os riscos de morte em 26%. A pesquisa foi publicada na versão online da Proceedings of the National Academy of Sciences. O isolamento social é quando uma pessoa tem pouca interação com outras pessoas. Já a solidão é uma emoção de pessoas que se sentem insatisfeitas com as conexões sociais que possui. "Uma pessoa socialmente isolada tem mais propensão a se sentir sozinha e vice-versa, mas isso não é sempre", diz o autor principal do estudo, Andrew Steptoe, da Universidade College London. Steptoe e sua equipe usaram questionários de 6.500 britânicos com mais de 50 anos. Eles analisaram graus de solidão, contato com amigos, família, grupos religiosos e outras organizações para medir suas conexões sociais. Depois viram quantos morreram em um período de 7 anos. Quando variáveis como sexo, idade e problemas de saúde eram eliminadas, o isolamento social foi apontado como fator de risco para a morte. A solidão, não. Os pesquisadores acreditam que idosos que vivem sozinhos podem não estar recebendo os cuidados necessários, como ter alguém para fazê-los comer direito, tomar seus remédios e, em momentos de crise, não há ninguém por perto para ajudar. "Existem muitas pessoas que vivem isoladas socialmente, mas são perfeitamente felizes com isso", disse Steptoe. "Mas mesmo eles devem ter contato frequente com outras pessoas que podem encorajá-los e ver se está tudo bem com eles". Os cientistas afirmam ainda que é necessário mais estudos para entender completamente como a solidão e o isolamento social interferem um no outro e como ambos afetam a saúde.

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