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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Chuvas da região centro-norte do Maranhão podem ser associadas a descargas elétricas e fortes ventos

Dias de chuva, dias de tempestade, raios e trovões. A capital enfrenta o período chuvoso, que se estende até junho. Mas, são os meses de março e abril os de maior incidência de chuvas e, consequentemente, com maiores possibilidades de ocorrência dos raios e trovões. No entanto, segundo o Núcleo de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), este mês choveu cerca de 150mm, apenas 30% do esperado. A média de chuvas no período é de pelo menos 400mm. Portanto, sem chuvas, sem incidência dos raios e trovões. “Para abril, pode se repetir essa baixa média, mas, é também um mês de chuvas intensas”, explica o chefe do Núcleo da Uema, Gunter Rechske. 

O mês de março é tradicionalmente de muita chuva em todo o Estado, principalmente, no centro-norte. Nestas áreas, as chuvas são influenciadas pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Este sistema é responsável por cerca de 70% das chuvas que ocorrem anualmente na capital. O meteorologista explica que a ZCIT é uma faixa de nuvens convectivas de grande extensão e por esta característica, pode causar pancadas de chuvas associadas a descargas elétricas (raio) e ventos fortes. 

A formação de raios e trovoes é proveniente de nuvens cumulonimbus, que possuem grande desenvolvimento vertical, são escuras e densas. O processo ocorre pela condensação do vapor de água dentro dessas nuvens que libera tremendas quantidades de energia, resultando no desenvolvimento de violentas correntes de ar. Nesse estagio, concentram maior quantidade de água em seu interior para a precipitação.
As nuvens cumulonimbus, segundo o meteorologista, podem produzir várias formas de precipitação, desde gotículas de chuva, neve e às vezes granizos, que caem em pancadas fortes. “Uma trovoada é uma nuvem cumulonimbus capaz de produzir raios, trovão e tornados violentos”, diz o meteorologista. Essas nuvens podem atingir até 18 mil metros de altitude. 

Formação
As nuvens de tempestades apresentam-se, em geral, eletrizadas. Quando a nuvem fica muito carregada, ocorre uma descarga elétrica sob a forma de uma grande faísca – o raio. A luz que acompanha o raio - o relâmpago - resulta da ionização do ar. O som produzido pelo forte aquecimento do ar e sua brusca expansão é o trovão.

A descarga elétrica ocorre numa sucessão muita rápida. Inicia-se com uma descarga denominada ‘líder’, que sai da nuvem até atingir o solo. Essa descarga segue trajetórias irregulares à procura de caminhos que conduzam melhor a eletricidade. A descarga líder tem a forma de uma árvore invertida. Por esses mesmos caminhos ocorre outra descarga elétrica de grande luminosidade, que parte do solo e atinge a nuvem, chamada ‘descarga principal’. O processo pode ocorrer repetidas vezes, num intervalo de tempo extremamente pequeno. http://www.oimparcial.com.br

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