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terça-feira, 23 de abril de 2013

MARAGOGIPE-BA: Greve completa duas semanas e projeto de reajuste salarial é retirado da sessão

A administração municipal enviou a Câmara de Vereadores um projeto de reajuste salarial de 6,2% com intuito de ser aprovado e acabar com agreve dos servidores municipais que dura cerca de duas semanas, mas a matéria foi retirada de pauta atendendo pedidos dos representantes sindicais, que exigem 10% de aumento salarial em todas as categorias, além de outras reivindicações. A matéria deverá passar por uma comissão especial de vereadores, a fim de ser analisada. Os sindicalistas pedem a negociação com a prefeita, tendo a participação dos vereadores. A greve tem prejudicado o andamento dos serviços essenciais, como os setores da limpeza pública, Saúde e Educação, que funcionam precariamente devido ao pouco efetivo de funcionários. A prefeita Vera Lúcia Maria dos Santos, conhecida Vera da Saúde (PMDB) não aceita conceder o reajuste pedido pelos grevistas.

Targino Machado (PMDB), deputado estadual e correligionário da prefeita destacou em um evento antes de iniciar a greve, que a gestora deveria ouvir a oposição, as reivindicações do povo e dos funcionários municipais. Na oportunidade, o deputado orientou Vera da Saúde, a não realizar uma política de perseguição, pois mesmo tendo sido alvo de algum servidor em praça - publica (campanhas eleitorais) ele deve ser tratado como todos, pois o servidor não é do prefeito, do vereador, é do município e tem direito a opinar.

Manifestação: Em quase quinze dias de greve, os Sindicatos e grevistas realizaram na manhã desta terça-feira (23), mais uma manifestação na Praça Antônio Conselheiro Rebouças, com a intenção de informar a comunidade sobre o andamento da greve. O evento serviu também para tentar sensibilizar a gestão local a fim de chegar a um acordo em torno da situação. Informações de fonte ligada a administração relatou ao Voz da Bahia, que a gestora fala em “corta ponto” e até recorrer a Justiça, pois alega que o movimento seja partidário e abusivo, comprometendo a curso normal dos serviços municipais, prejudicando grande parte da população. (Voz da Bahia).

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