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quinta-feira, 25 de abril de 2013

“Na medida que aumenta a riqueza, aumenta o desassossego” diz especialista

Muita gente quer uma receita de bem-estar. É decepcionante, mas devemos entender que não há uma solução pronta. Ao mesmo tempo, é fundamental aceitar que ele não pode ser comprado. Ao contrário, na medida em que aumenta o nível de riqueza, aumenta também o desassossego.
Muitos dos problemas que atualmente afetam as pessoas – ansiedade, insônia, perda de memória, falta de concentração, depressão, perda de objetivos, falta de vontade ou motivação – são solucionados de forma incrivelmente simples (e barata), através de conquista de maior equilíbrio espiritual, posicionamento correto dos valores materiais na vida de cada um.
Crise realmente importante, ao largo da famosa crise financeira, é perder o controle sobre aspectos centrais da nossa vida, deixar de dominar nossa troca espiritual com o mundo, escravizados por uma troca eminentemente concreta e consumista.
No nosso emaranhado vital, importam as relações pessoais e não as relações com objetos. Nosso fluxo espiritual (no amor, no trabalho, no entretenimento) é gerador de bem-estar – e não nossa capacidade de acumular, redundantemente, excessivas coisas materiais.

Para nosso crescimento esotérico, é mais importante do que acumular coisas, aprender. Exercitar um diálogo rico com o mundo, afiar nossas capacidades holísticas e nos direcionar para uma vida colorida e plena, vida colocada na lente de aumento, mais interessante, recompensadora, de progresso.
O que nos falta é aprender a viver sem o medo da falta material. Descobrir como o esplendor dessa aventura não está em carros ou sapatos, mas nos caminhos que podemos percorrer, nas paisagens que podemos contemplar, nas experiências que podemos somar. Para nosso bem-estar, basta explorar novos horizontes do viver, os mais corriqueiros, os mais simples, ao alcance gratuito de todos nós.
Como aponta sabidamente o escritor Paul Bowles: “Quantas vezes mais você vai se lembrar de uma certa tarde da sua infância? Talvez umas quatro ou cinco vezes, talvez nem isso. Quantas vezes mais vai contemplar o nascer da lua cheia? Talvez vinte. E, no entanto, tudo parece sem limites…”. (Marina Gold).

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