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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Anticoncepcionais podem ter matado 23 mulheres no Canadá

Autoridades de saúde canadenses suspeitam que as pílulas Yaz e Yasmin, fabricadas pelo laboratório alemão Bayer, podem ser as responsáveis pela morte de pelo menos 23 mulheres canadense que tomavam estas pílulas anticoncepcionais. A maioria das mortes ocorreu devido a coágulos no sangue.

Segundo documentos das autoridades canadenses, entre 2007 e fevereiro de 2013, médicos e farmacêuticos relataram 600 efeitos adversos e 23 mortes em casos. Mais da metade desses casos diz respeito a mulheres com menos de 26 anos, sendo a mais nova com 14 anos

Anticoncepcionais e acidentes vasculares não são novidades na medicina e embora bastante seguros, principalmente as de 3° e 4° geração, como no caso das pílulas Yaz e Yasmin, nem todas as mulheres os podem utilizar. É necessária uma avaliação mais criteriosa por parte dos médicos antes de prescreverem anticoncepcionais as suas pacientes. O risco de provocarem coágulos existe de fato, embora pequeno. Porém, este risco é aumentado em muitas vezes se a mulher for fumante e/ou possuir varizes, o que pode levar ao ponto de contra-indicar o uso de qualquer anticoncepcional hormonal.

A Agência Americana de Alimentos e Medicamentos (FDA, sigla em inglês) já havia lançado em abril de 2012 uma advertência de que essas pílulas poderiam estar "vinculadas a um risco maior de coágulos no sangue", e que essa informação deveria aparecer em sua bula. A Agência Europeia de Medicamentos também fez uma advertência similar em 2011.

Ainda em 2011, a agência de saúde canadense emitiu um alerta sobre os riscos de coágulos das duas pílulas, alertando elas teriam de 1,5 a 3 vezes mais riscos. Na prática isso significa que, enquanto uma a cada 10 000 mulheres que fazem uso de outras pílulas podem vir a desenvolver um coágulo, três a cada 10 000 que tomam Yaz ou Yasmin podem ter um coágulo.

No Brasil os riscos sãos mesmos, porém desconhecido pelo poder público, uma vez que não existe a obrigatoriedade de notificação por parte de médicos e farmacêuticos de reações adversas a medicamentos, assim como ocorre em países mais desenvolvidos. Outro agravante muito comum no Brasil, é o uso por imitação, onde muitas mulheres fazem uso de anticoncepcionais acompanhando o que foi prescrito para amigas e parentes.

As pílulas Yaz e Yasmin da Bayer estão entre as mais vendidas no mundo. Ambas contêm drospirenona combinada com etinil estradiol, um estrogênio comum nos contraceptivos orais. A confirmação desta suspeita pode levar a suspensão da venda dos mesmos naquele país, aos moldes do que ocorreu na França com o uso do Diane 35. Por: José Vilmore*http://180graus.com

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