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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Feliciano volta atrás e agora afirma que não ‘existe cura gay, porque homossexualidade não é doença’


Alvo de manifestações por todo o país, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), publicou um vídeo na internet no início desta semana, em que tenta se defender diante da opinião pública e explicar o projeto conhecido como “cura gay”. 
O projeto foi aprovado pela comissão na última semana e as manifestações contra sua permanência no comando da Comissão continuam ocorrendo por todo o país. Com uma postura bem diferente da imagem altiva que costuma passar, no vídeo Feliciano também troca palavras que tinha por hábito dizer, como “homossexualismo”- termo pouco utilizado devido ao sufixo “ismo” que se remete à doença, por homossexualidade. Na gravação, de 17 minutos e 54 segundos o pastor dá outra versão para a “cura”.
Apesar da brecha que o projeto dá para o “tratamento” de gay e de já ter afirmado que os homossexuais podem se curar, ele afirma que ”Não existe cura gay, porque homossexualidade não é doença” e garante que a proposta do projeto é permitir que os profissionais de psicologia estudem melhor a homossexualidade, pois o assunto ainda não está esgotado: “Não podemos tolher o direito de um profissional, como um psicólogo, de estudar um assunto que ainda não se colocou nele um ponto final, ainda é uma incógnita, ainda é um fenômeno”.
O deputado omite e distorce o fato de que o projeto é apoiado por religiosos, não por psicólogos, sendo inclusive condenado pelo Conselho Federal de Psicologia. A proposta, que passará ainda por duas comissões da Câmara antes de ir a plenário, suspende trechos de resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 1999 e anula, por exemplo, o parágrafo único que diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.
Para a conselheira Cynthia Ciarallo, a retirada desse importante trecho da resolução mostra que há uma intenção clara e concreta de permitir que os psicólogos possamtrabalhar pela cura da homossexualidade. Na gravação, o pastor também faz questão de destacar que o projeto não é de sua autoria, mas do deputado João Campos (PSDB-GO), também da bancada evangélica. Nesta quarta-feira (26) Feliciano será alvo de novas manifestações contra sua presença na presidência da comissão. Oito cidades, entre elas São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro convocaram protestos contra o deputado. “Quem derrubou o preço das tarifas vai derrubar Feliciano”, diz a página do evento no Facebook. Do Portal Jornal da Chapada/BHAZ

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