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terça-feira, 4 de junho de 2013

Mãe é queimada viva por falsas religiosas ao evitar sequestro de bebê

PR - A dona de uma casa incendiada na madrugada do último sábado, dia 1º, em Guarapuava, foi transferida para a UTI do Hospital Universitário de Londrina no domingo. Com 42% do corpo afetado por queimaduras de segundo e terceiro graus, Ana Paula Galeski, 19 anos, tem um quadro clínico considerado grave, porém, estável. A jovem respira com a ajuda de aparelhos.
As suspeitas de causarem o incêndio criminoso são duas mulheres que tentaram raptar a filha de Ana Paula. O bebê de dois meses foi colocado em uma bolsa, mas resgatado em seguida por vizinhos, sem qualquer ferimento. Antes de fugir, as autoras colocaram fogo na residência localizada na rua Nova Londrina, bairro Santana, e tambem na moradora.
Até a manhã desta segunda-feira, as criminosas permaneciam livres e suas identidades não foram confirmadas. A Polícia Civil procura as suspeitas com a ajuda de dois documentos encontrados na casa, no entanto, ainda não sabe se são verdadeiros.
Segundo o relato do morador da residência, as duas mulheres estiveram em sua casa dois dias antes, em 30 de maio, e se identificaram como sendo da Pastoral da Criança. No sábado, elas voltaram ao local e disseram que haviam arrumado emprego para o homem no distrito de Entre Rios, e lhe deram dinheiro para a passagem de ônibus.
Ele então teria ido à rodoviária e, enquanto isso, as mulheres aproveitaram para tirar o bebê da mãe. Antes de sair, elas colocaram fogo na pequena casa de madeira e também na mãe da criança. Um menino, sobrinho do casal que morava na casa, também foi levado para atendimento médico, por ter inalado fumaça. Ele também sofreu um golpe de martelo na cabeça.
Enquanto uma das suspeitas fugia pela rua, uma vizinha, desconfiada da atitude da mulher, correu atrás e agarrou uma bolsa que estava com a suspeita. Na maleta, ela encontrou o bebê intacto, além de duas carteiras de identidade com as fotos das suspeitas e uma certidão de nascimento falsa – provavelmente forjada para poderem viajar com a criança. Fonte: Diário de Guarapuava

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