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domingo, 9 de junho de 2013

Prima conta que juíza assassinada em MT pagava pensão para ex-marido, suspeito do crime

A ex-juíza Glauciane Chaves de Melo, 42, morta a tiros supostamente pelo ex-marido, Evanderly de Oliveira Lima, nesta sexta-feira (7), pagava pensão mensal para o ex-companheiro desde o início do ano, após a separação do casal. A informação foi prestada pela advogada Jenifer Mingot, prima da magistrada, durante o sepultamento da juíza neste domingo (9), em Belo Horizonte.

Jenifer, porém, não informou o valor que Lima recebia a título de pensão.

A advogada disse ainda que, além do pagamento de pensão ao ex-companheiro, a juíza "bancou os estudos" do ex-marido, para que ele concluísse o curso de enfermagem. Eles tinham contrato de união estável, dissolvido em janeiro de 2013.

Glauciane de Melo foi morta dentro de seu gabinete no Fórum de Alto Taquari (MT) (a 488 Km de Cuiabá). A juíza era mineira e, antes de prestar concurso público para o cargo em Mato Grosso, foi funcionária do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, onde trabalhou também em um escritório de direito.

Na sexta-feira (7), Lima, que é de Belo Horizonte e trabalha no hospital municipal de Alto Taquari, entrou no gabinete da ex-mulher e iniciou uma discussão. Em seguida, funcionários do fórum ouviram disparos. Glauciane morreu com dois tiros. Lima fugiu a pé, chegou a ser perseguido por um segurança, mas se escondeu em um matagal e conseguiu fugir.

A arma do crime, um revólver calibre 38, foi encontrada pela polícia no mesmo dia, na área externa do fórum.

A advogada Jenifer Mingot, prima da magistrada, disse ainda que a família espera Justiça, pois apresar da prisão preventiva ter sido decretada, Lima continua foragido.
Segurança do fórum

O delegado João Ferreira Borges, responsável pela investigação do assassinato da juíza, informou que no Fórum da Comarca onde a magistrada foi executada não há qualquer detector de metais e a segurança é feita por um policial militar.

Segundo ele, na hora do crime o ex-marido e principal suspeito de matar a magistrada, Evanderly de Oliveira Lima, entrou no fórum porque, segundo informações de testemunhas, ele tinha autorização de acessar o gabinete de Glauciane sem ser interpelado.

Ao UOL, o coronel Walter Silveira dos Santos, responsável pelo Comando Regional 4, que inclui Alto Taquari, disse que somente um policial é responsável pela segurança do fórum. Ele informou que o aumento do efetivo é atribuição da Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça.

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