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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Cientistas conseguem curar câncer em estágio avançado com tratamento experimental

Um homem com câncer de próstata em estágio avançado viu sua doença desaparecer após médicos “explodirem” um tumor, utilizando grandes quantidades de testosterona.

O pequeno ensaio clínico experimental ainda em curso também retardou o progresso da doença na maioria de outros 46 pacientes. Os primeiros resultados foram considerados imprevisíveis, porque acredita-se que o câncer próstata use a testosterona como combustível, e a maioria dos tratamentos atuais trabalha pela supressão do hormônio, de acordo com informações da Science Alert.

Para o pesquisador Sam Denmeade, da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA, os resultados são inesperados e empolgantes. “Nosso objetivo é explodir as células cancerígenas expondo-as rapidamente a níveis altos e baixos de testosterona”. O pequeno ensaio clínico foi conduzido em uma amostra total de 47 pacientes com câncer de próstata em estágio avançado e resistentes a tratamentos associados a duas das mais recentes drogas de terapia hormonal: enzalutamida e abiraterona.

A maioria das terapias recentes utiliza uma abordagem de supressão do hormônio, que em si funciona como o combustível do tumor. No entanto, ele pode rapidamente se tornar resistente ao tratamento. Porém, em resultados passados, especialistas mostraram que níveis elevados do hormônio poderiam suprimir ou até mesmo matar as células cancerígenas da próstata. Com isso em mente, a equipe da Johns Hopkins resolveu tentar algo diferente.

Foram administrados pelo menos três ciclos de uma terapia androgênica bipolar (BAT), que envolve uma alternância entre inundação e supressão de testosterona. Basicamente, três doses altas do hormônio foram administradas a cada 28 dias, ao passo em que os pacientes também tiveram que tomar uma droga que impedia a produção natural do mesmo nos testículos. O sucesso do procedimento foi medido a partir do monitoramento do tamanho dos tumores, bem como os níveis do Antígeno Prostático Específico (PSA), que serve como um marcador para o câncer de próstata. Então, foi observado que os níveis de PSA caíram em cerca de 40% dos 47 participantes, e cerca de 30% dos homens tiveram os níveis cortados em mais da metade. Leia tudo aqui  http://www.jornalciencia.com

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