> TABOCAS NOTICIAS : Depilação pode aumentar o risco de contrair DSTs, indica pesquisa

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Depilação pode aumentar o risco de contrair DSTs, indica pesquisa

Foto: Reprodução
Se a prevalência de DSTs foi de 13% entre os participantes do estudo, a incidência era de 8% entre as pessoas que nunca depilaram a região, enquanto as que fizeram isso ao menos uma vez tinham uma taxa de infecção de 14%. Por sua vez, os adeptos à depilação integral tinham uma incidência de 18%.

Esses resultados foram ajustados para levar em conta as diferenças em relação à idade e à quantidade de parceiros sexuais dos pesquisados. Embora essa tese não estabeleça uma relação causa-efeito, já que o estudo foi apenas observacional, uma hipótese “plausível” para explicar a relação podem ser os micro-cortes causados pela depilação na pele, que favorecem a entrada de vírus e bactérias, indicaram os pesquisadores. The Daily Mail. (Com informações da AFP) Fonte: VEJA.com

Caso isso se confirme, os autores sugerem a realização de campanhas de prevenção para alertar as pessoas para que esperem que sua pele tenha cicatrizado da depilação antes de ter relações sexuais.

Outra possibilidade é que os que são adeptos da depilação de suas regiões íntimas têm a tendência de ter comportamentos sexuais de risco, acrescentaram.

Higiene
Um estudo publicado no início desse ano no periódico científico JAMA Dermatology mostrou que o principal motivo para a depilação íntima entre as mulheres é a higiene. Um estudo anterior, publicado no periódico The Journal of Sexual Medicine em 2010, apontava as relações sexuais como principal motivo para a prática.

Os pesquisadores já haviam alertado para possíveis riscos associados à prática. Segundo eles, a função dos pelos pubianos é proteger a região de possíveis infecções. Por isso, a retirada deixa a área íntima mais vulnerável a problemas. Além disso, algumas infecções vulvares e vaginais podem ocorrer devido a problemas associados à depilação, como foliculites, abcessos, lacerações, reações alérgicas e queimaduras da cera.

Outros especialistas afirmam ainda que os pequenos cortes causados pela depilação facilitam a propagação de infecções sexualmente transmissíveis, mas não há nenhum grande estudo que comprove isso.

“Esta nova fonte de dados reflete o quão prevalente é essa prática de higiene pessoal. Nosso estudo é importante para os profissionais de saúde porque os comportamentos de higiene refletem as normas culturais e mostra que as mulheres têm diversas motivações que não são universais”, disse Benjamin Breyer, coautor do estudo, ao jornal britânico The Daily Mail. (Com informações da AFP) Fonte: VEJA.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário