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domingo, 23 de abril de 2017

Lula, Palocci e Dilma boicotaram a Petrobrás para facilitar a venda da Ipiranga para a Braskem

Maior negócio realizado no país até então, a venda do grupo gaúcho Ipiranga em 2007 passou por acertos de bastidores que incluíram compromissos assumidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silv. por Dilma Roussef, na época ministra de Minas e Energia, também presidente do Conselho de Administração da Petrobrás,e pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, com a Odebrecht. Desde antes da eleição de 2002 haveria a garantia de que um futuro governo do PT não impediria a privatização e a concentração da petroquímica no país.

Relatos sobre esse episódio estão nos depoimentos do empresário Emílio Odebrecht e do ex-diretor de relações de institucionais da empresa Alexandrino de Alencar a procuradores da Lava-Jato, ambos apresentados ontem a noite pelo Jornal Nacional. O executivo não situa a data, mas afirma que "antes do primeiro mandato de Lula" se encontrou com o então candidato e Antonio Palocci no apartamento de Pedro Novis, em São Paulo. Emílio também estaria presente.
"Na oportunidade, deixamos claro ao candidato Lula que o setor petroquímico era prioritário para a Odebrecht, considerada 'a joia da coroa' para o grupo", relatou Alexandrino.

Alexandrino lembra o episódio da Ipiranga. Relata que, em 2006, a Odebrecht usou sua influência para barrar os planos da Petrobras. "A solução encontrada pela companhia foi incluir o assunto na pauta das reuniões com o presidente Lula e Antonio Palocci, para que nos auxiliassem a convencer a Petrobras a adquirir a Ipiranga em parceria conosco e com o grupo Ultra, o que efetivamente ocorreu a partir de 2007", diz um dos anexos do depoimento do executivo com forte atuação no Estado.

Carlos Fadigas, ex-presidente da Braskem, confirmou tudo. E relatou o tamanho das propinas que o grupo pagou para Lula e o PT:

CarlosFadigas: Levantamos esse histórico e ele traz uma média de US$ 25 milhões a US$ 27 milhões por ano. O que representa na verdade mais ou menos 5%, pela informação que eu tenho, do total do Grupo Odebrecht.
Procurador: Caixa dois?

Carlos Fadigas: É. Do fluxo de geração.

CLIQUE AQUI para ver os videos com as delações de Emilio, Alexandrino e Carlos Fadigas. Leia, também, a reportagem completa.

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