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domingo, 23 de abril de 2017

Refugiados são vendidos em 'mercados de escravos' da Líbia

Siham Ouchtou (av)*Narciso Contreras
Fotos do mexicano Narciso Contreras dão forma palpável aos "novos escravos" da crise migratória

Organizações internacionais e a mídia têm dado destaque à luta dos refugiados na Líbia. No entanto, um relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM), divulgado em meados de abril, lança nova luz sobre o tema, ao trazer os testemunhos de migrantes mantidos nos "mercados de escravos" daquele país norte-africano.

O fotógrafo mexicano Narciso Contreras foi um dos primeiros a capturar o sofrimento desses refugiados, num trabalho sobre a escravidão que lhe valeu um prêmio da Fundação Carmignac. Como comentou à DW, ele considera o relatório da OIM importante, mas ainda incompleto, por ignorar aspectos vitais, como o envolvimento das milícias ligadas ao governo no tráfico e escravização dos migrantes.

Certos observadores consideram o fenômeno da venda de refugiados como escravos é novo na Líbia. "Esse é o resultado do caos continuado no país e da falta de uma autoridade centralizada que combata esses crimes", analisa Rachid Khechana, diretor de Estudos Líbios no Centro do Magrebe em Túnis. Por outro lado, acumulam-se os apelos de Estados europeus por uma intervenção que dê fim à tragédia dos migrantes escravizados.

Questão de dinheiro
De acordo com a OIM, a Líbia tem "mercados de escravos onde os migrantes são vendidos por um preço entre 200 e 500 dólares". Eles são forçados a trabalhar, muitas vezes sem pagamento, e alguns sofrem abusos sexuais.  LEIA TUDO AQUI

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