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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A insegurança no amor

Flavio Melo Ribeiro (Foto: Arquivo Viver – Atividades em Psicologia)
Hoje em dia muitos homens e mulheres têm optado por não viverem uma relação amorosa estável, preferindo ficar sozinhos, mas não solitários. Uns evitam qualquer relacionamento, mas a maioria sai a caça nas festas e baladas ou mesmo montam uma rede de parceiros para encontros e sexo casuais. Isto reflete duas posições opostas, por um lado pessoas seguras que optaram por determinado período da vida em função de outros projetos não investirem tempo e energia num relacionamento duradouro que implica viver os bônus e administrar os ônus desse empreendimento. E por outro, pessoas inseguras que tem medo de se perderem numa relação amorosa que implica compromisso. 

Dentre essas pessoas inseguras estão as que apresentam contradição segurança/insegurança, por fora se mostram seguras, firmes nos seus posicionamentos, por vezes até grosseiras no trato com as pessoas. Falam como são e o quanto não vão mudar deixando a escolha para o outro a aceitar dessa forma ou não. Agem assim por já terem sofrido em relacionamentos anteriores e o quanto percebem que mudaram quando ficaram sozinhas. Construíram um modo de vida que possibilitou viver sua liberdade. Mas por dentro são inseguras e tem medo de se envolverem emocionalmente por achar que amando podem voltar a agir como nos relacionamentos anteriores e voltarem a ser o que não querem mais. Nessa luta de força a insegurança ganha e para garantir que não vão voltar a sofrer preferem ficar sozinhas. Esse luta aparece no início de qualquer relacionamento já decretando o fim antes mesmo de começar ou deixam-se levar pelo relacionamento e ao se pegar amando ficam felizes, mas quando a convivência fica frequente se assustam e querem fugir. A duração dessa relação vai depender do quanto ela vai ser radical para romper ou do envolvimento do outro para entender essa carência.

Quanto às pessoas seguras, geralmente são honesta com quem se relacionam e deixam claro desde o início que não vão transformar os encontros em namoro. E assim vivem até encontrar alguém que as tirem do eixo, que mexa com seus ideais e que por determinado momento assuma o controle da sua vida. Até isto ocorrer o que escuto dessas pessoas em resumo é: “A vida é feita de encontros e despedidas, de escolhas fáceis e outras nem tanto, de dias maravilhosos. Mas tem noite que não tem jeito, ela promete!!!!” E o que move essas pessoas é a esperança que num determinado rosto encontre um amor que mude seu modo de ser.

Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
flavioviver@gmail.com (48) 9921-8811 (48) 3223-4386
Página no Facebook: Viver – Atividades em Psicologia
Canal no Youtube: Flávio Melo Ribeiro

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